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Notícias do Varejo

16
Setembro 2025

Crédito sob pressão: como evitar dívidas com juros altos

Com a taxa básica de juros ainda em patamares elevados, o acesso ao crédito no Brasil segue sendo um dos grandes desafios da vida financeira dos brasileiros. Em junho, o juro médio para pessoas físicas chegou a 58,3% ao ano, com modalidades como o rotativo do cartão ultrapassando os 440% — números que tornam qualquer deslize potencialmente desastroso, de acordo com dados do Banco Central.

 

Nesse cenário, entender as diferenças entre as opções de crédito e adotar estratégias de proteção tornou-se uma necessidade. Para a especialista em finanças, CEO e fundadora da empresa Aarin, Ticiana Amorim, o crédito pode ser um aliado, desde que usado com consciência e planejamento.

 

“Não se trata de demonizar o crédito, mas de entender que ele é uma ferramenta. Usar crédito sem conhecer os termos do contrato, sem saber o impacto real no orçamento, é uma porta de entrada para o endividamento. A chave está na escolha certa da modalidade e no uso responsável”, orienta Ticiana.

 

Como garantir segurança ao contratar crédito? A seguir, Ticiana separa seis dicas práticas. Confira:

 

Escolha a modalidade mais adequada ao seu perfil

Crédito consignado ou com garantia (como imóvel ou veículo) costuma ter as menores taxas. Já o crédito rotativo e o cheque especial devem ser evitados, por terem os juros mais altos do mercado.

 

Compare antes de contratar

Nunca feche com a primeira oferta. Utilize simuladores e pesquise em bancos, fintechs e cooperativas. A diferença de taxa pode representar milhares de reais ao final do contrato.

 

Avalie o Custo Efetivo Total (CET)

Mais do que a taxa de juros, o CET mostra o valor real da dívida — com tarifas, seguros e encargos. Exija essa informação antes de assinar qualquer contrato.

 

Evite comprometer mais de 30% da sua renda 

Esse é o limite considerado saudável para quem precisa assumir dívidas. Acima disso, o risco de inadimplência cresce rapidamente.

 

Atenção ao prazo de pagamento

Prazos longos reduzem o valor da parcela, mas aumentam muito o valor final da dívida. O ideal é encontrar um equilíbrio entre parcela que cabe no bolso e prazo que não onere demais o custo total.

 

Faça do crédito parte do planejamento. Crédito deve ser pensado com antecedência, principalmente se a motivação for consumo. Usá-lo para cobrir gastos mal planejados só transfere o problema para o futuro, com juros embutidos.

 

Ticiana reforça que o consumidor precisa adotar uma postura ativa e informada diante das ofertas de crédito:

 

“Num cenário de juros altos, quem não entende os próprios números acaba pagando muito mais do que deveria. A educação financeira é a melhor defesa contra o endividamento. E isso começa com informação acessível, prática e aplicada ao dia a dia.”

Fonte: Aarin

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