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Notícias do Varejo

06
Junho 2025

Mercado de cartões supera 4 trilhões e deve crescer 10% este ano

O mercado de cartões no Brasil ultrapassou a marca de R$ 4 trilhões em transações em 2024 e deve registrar um crescimento de 10% em 2025, segundo projeções da Núclea, referência em infraestrutura de transações digitais e inteligência de dados. Com aproximadamente 45% do volume de consumo das famílias passando por esse meio de pagamento, os cartões seguem com protagonismo na economia brasileira. 

“Estamos vendo um crescimento contínuo e sustentável no uso de cartões, impulsionado por inovações tecnológicas e uma maior aceitação por parte dos consumidores e comerciantes”, afirma Lucas Sancassani, Superintendente Executivo de Negócios da Núclea, que é responsável por processar mais de 90% das operações de cartões de débito e crédito no Brasil.  

De acordo com Sancassani, a indústria de cartões tem se mostrado resiliente e capaz de acomodar diferentes tipos de negócios e modelos operacionais. “Grandes ‘choques’ ao longo dos anos, como a regulamentação do Registro de Recebíveis e a chegada de novas soluções ao mercado, fortaleceram o setor”, explica. A confiança também é refletida nas expectativas dos comerciantes: 88% esperam manter ou aumentar as vendas por meio de cartões em 2025. “Esse dado reforça a solidez do sistema e sua capacidade de adaptação às mudanças do mercado”, completa.


Transformações

Mesmo em um cenário de forte expansão, o setor passa por transformações importantes. Os MDRs (Merchant Discount Rates), taxas de desconto dos comerciantes, seguem pressionados por diversos fatores, incluindo a competição acirrada, movimentos de reprecificação, redução nos custos de funding e a introdução de novos meios de pagamento. 

"As alterações na dinâmica da indústria geram a necessidade de revisão dos modelos de negócio. A pressão competitiva e os movimentos de reprecificação têm levado a uma redução significativa nos MDRs,  obrigando as empresas de meios de pagamentos a explorar os serviços financeiros como saída para sustentar a rentabilidade", explicou Sancassani. 

Antecipação de recebíveis

Uma das principais oportunidades do setor, segundo a Núclea, é a antecipação de recebíveis de cartões, que vem crescendo a uma taxa composta anual (CAGR) de 28,8%. Essa modalidade tem sido crucial para pequenas e médias empresas (PMEs), que muitas vezes encontram dificuldades para acessar crédito tradicional. “As altas taxas de juros no Brasil diminuem a disponibilidade do crédito tradicional. A Antecipação de Recebíveis de Cartão é a melhor alternativa para suprir as PMEs com capital de giro para sustentar seus negócios.”, destaca o executivo. 

Outro fator relevante é o parcelamento sem juros, prática consolidada no varejo nacional. De acordo com Sancassani, em 2024, 42% das compras foram parceladas, o que gera uma base sólida e previsível para operações de antecipação. “Esse comportamento representa uma matéria-prima valiosa para a Antecipação de Recebíveis, combinando baixo risco e alto potencial de rentabilidade para quem opera na cadeia de pagamentos”, avalia Sancassani. 

Fonte: Nuclea

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