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O faturamento do Varejo em julho de 2025 recuou 0,9%, descontada a inflação, em comparação com julho de 2024, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). É o segundo mês consecutivo de queda. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 4,3%.
Os três macrossetores do varejo registraram queda. O item Bens Duráveis e Semiduráveis caiu 2,5%, influenciado principalmente pelo recuo de Vestuário e Artigos Esportivos.
O item Serviços, com retração de 0,8%, teve seu resultado puxado para baixo pelo segmento de Bares e Restaurantes. Já o setor de Bens Não Duráveis registrou retração de 0,3%, com o recuo mais significativo observado no segmento de Varejo Alimentício Especializado.
Para Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, o brasileiro tem adotado cautela no momento das compras. “O consumidor está priorizando itens essenciais em suas despesas, o que provoca mudanças no perfil de vendas do Varejo. Mesmo nesse cenário diferente, com os efeitos adicionais da inflação, o e-commerce segue como um canal estratégico e sustenta parte da demanda em setores como Móveis, Eletro e Depto”, afirma.
E-commerce e vendas presenciais
Em julho, o e-commerce cresceu 6,2% em termos nominais. As vendas presenciais subiram 3,7% em termos nominais em relação ao mesmo mês de 2024.
Inflação
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,33% para o mês de julho. O maior impacto veio do grupo de Habitação, em parte devido ao aumento nos preços da energia elétrica residencial.
O grupo de Alimentação e Bebidas apresentou leve queda (-0,06%) pelo segundo mês consecutivo.
Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do Varejo ampliado acumulada em 12 meses em julho foi de 5,3%.
Regiões
De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a julho de 2024 foram: Sudeste (+0,8%), Sul (+0,3%), Centro-Oeste (-1,9%), Nordeste (-2,1%) e Norte (-2,9%).
Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+5,8%), Sul (+5,8%), Norte (+3,8%), Centro Oeste (+3,4%) e Nordeste (+2,4%).
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